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E-SPORTS e o MOVIMENTO OLÍMPICO

Vamos voltar no tempo, mais precisamente ao dia 10 de janeiro de 2020; um tema que já foi abordado não somente pelo autor deste texto, mas sim por uma das maiores autoridades esportivas mundiais :




Nota-se cada vez mais a intenção da implantação dos e-sports junto ao movimento olímpico internacional, e mais recentemente o Comitê Olímpico Internacional, através do Centro de Estudo Olímpico, lançou para a temporada 2021/2022 uma competição de estudo de casos que tem como tema "Esports and Gaming and the Olympic Movement".


Segundo o documento informativo:


"Digital, internacional e flexível, esportes eletrônicos e jogos experimentaram um crescimento exponencial em nos últimos anos e, portanto, estão ganhando cada vez mais atenção da mídia, esportes e tecnologia indústrias, bem como a comunidade desportiva internacional. Estar ciente deste global fenômeno, o COI e os IFs estão, é claro, se perguntando a questão crítica sobre quais oportunidades e ameaças este fenômeno significa para eles e como eles precisam se desenvolver versões virtuais de seu esporte para atrair públicos novos e jovens."


"Ao referir-se a este tópico, é importante notar a diferença entre, por um lado, a duas formas de esportes virtuais e, por outro lado, videogames. Existem ambos físicos (como como ciclismo) e formas não físicas de esportes virtuais (como futebol), enquanto jogos de vídeo inclui jogos competitivos (como League of Legends) e jogos casuais (como Super Mario)."


Em seu documento estratégico mais recente, Agenda Olímpica 2020 + 5, o COI incentiva

recomendação 9, “o desenvolvimento de esportes virtuais e maior envolvimento com jogos de vídeo comunidades ”. Os principais objetivos são:


- alavancar a popularidade crescente do esporte virtual para promover o Movimento Olímpico, Valores olímpicos, participação esportiva e relacionamento direto com os jovens

- fortalecer as funções e responsabilidades dos IFs no estabelecimento de formulários virtuais e simulados do esporte como uma disciplina dentro de seus regulamentos e estratégias.

- lançar produtos e experiências olímpicas exclusivas por meio de formas virtuais e simuladas de esportes, em apoio à estratégia de engajamento digital do COI.

- considerar a adição de esportes físicos virtuais no programa olímpico em cooperação

com as respectivas IFs.

- apoiar parcerias locais entre comunidades de esporte e videogame para incentivar

jovens a praticar atividades físicas e com o Movimento Olímpico.

- disponibilizar programas on-line relacionados a atletas olímpicos e ferramentas digitais para o comunidade competitiva de videogame para apoiar seu bem-estar físico e mental.


No Brasil, o Comitê Olímpico Brasileiro lançou o "Prêmio Esporte e Inovação", um concurso de soluções para os desafios enfrentados pelo esporte no Brasil.


Os desafios pré-definidos para o prêmio tratam dois temas de grande relevância para o esporte nacional:


- Sistema de desenvolvimento de atletas talentosos, buscando alternativas nas mais diversas áreas;

- Integração do sistema esportivo nacional, visando melhorar a sinergia e a complementariedade de ações e tomada de decisão.


A ideia é que, diante desses desafios apresentados, brasileiros ou estrangeiros que atuam nas diferentes áreas de conhecimento, nos meios acadêmico ou empresarial, em centros de pesquisas, incubadoras, aceleradoras de projetos, startups, entre outros apresentem projetos em gestão e inovação no esporte que tragam soluções efetivas, sustentáveis e de alto impacto para toda a cadeia produtiva do esporte nacional.


Notamos que o ciclismo é apresentando em todos os momentos como referência sobre esta aproximação entre os esportes físicos e esportes virtuais, o que nos leva a cada dia mais acreditar que o Ciclismo Virtual Brasileiro está em um caminho correto de forma inovadora no mercado nacional , sendo reconhecido pela Confederação Brasileira do Desporto Eletrônico e Confederação Brasileira do Desporto Universitário.


Muitos nos perguntam se isto não é somente momento ou moda, e a todos gosto de dizer uma frase que um jovem aprendiz questinou a seu mestre:


- "Dr, mas aqui não tem estrada para atingir 88mph."

- "Estrada? Marty, para onde vamos não precisamos de estradas." ; Brown, Emmett





Fontes:








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